Para pensar a sustentabilidade: O veneno está na mesa!

 O veneno está na mesa 

A utilização abusiva de defensivos agrícolas para a produção de alimentos encontra-se cada vez mais presente. A Revolução Verde, processo que viabilizou a entrada e a utilização de novas tecnologias na agricultura brasileira no inicio da década de 70.  

    

Nesse período a lógica industrial passa a exercer forte influência sobre a agricultura, que passa a adotar a tecnologia o que causou grandes transformações na agricultura que segue mudando até hoje. No primeiro momento o que ficou chamado de Revolução Verde tornou-se um modelo em que os governos com apoios internacionais trataram de implementar tecnologia no setor agrícola de seus países. Abrindo o mercado para as novas tecnologias e consequentemente para os agrotóxicos. No Brasil os agrotóxicos recebem estimulo fiscal para serem consumidos através de isenção fiscal.  

 

 

Problemas com a contaminação de solos, d’água, dos alimentos e do consumidor final uma se tornaram uma dura realidade. Nos últimos dez anos, a venda de defensivos agrícolas superou incrementos de 140%, já que a venda subiu o consumo acompanhou, por ano, o brasileiro está ingerindo cerca de 5,2 litros destes produtos, desta forma, o alimento que teoricamente deveria ser barato, por sua produção em alta escala, pode causar câncer e até a morte.  

    

 

Desde 2008, o

Brasil se transformou no país que mais consome agrotóxicos no mundo. A porcentagem do uso do pesticida está acima do permitido. A ANVISA constatou, que o veneno colocado no pimentão extrapola em 80% o nível tolerável. Em seu documentário Silvio Tendler coleta e expõe estes e outros dados assustadores, usa reportagens da televisão que corroboram sua visão e entrevista agricultores, agrônomos, médicos e outros profissionais afins para montar um mosaico preocupante da questão.  

   

 

O documentário ainda mostra que o agrotóxico está infiltrado no nosso cotidiano. Queira você ou não, ele chega, por exemplo, à sua mesa através do pão, da pizza, do macarrão. O trigo é um transgênico e chega a ser tratado com até oito cargas de pulverizador por ano.  

 

 

A produção de alimentos precisa ser revisada, técnicas agroecológicas necessitam ser empregadas para que possamos assegurar uma produção de alimentos seguros, levando qualidade e saúde à mesa do consumidor.  

 

 

A retirada do veneno de nossas mesas é necessário, mas não é tão fácil e viável como o discurso dos contrários ao uso dos agrotóxicos aparenta. O uso descontrolado e pouco fiscalizado pelas autoridades é algo real não apenas discurso. Atitudes quanto a essa situação precisão ser tomadas 

A lógica de ação do capital na agricultura se desenvolve e nos últimos anos passou a atuar no campo com o nome de agronegócio. Tal modelo de produção tem alguns pilares de sustentação e entre eles esta o uso intensivo de agrotóxicos. 

O Brasil cresceu na produção de grãos e alimentos nos últimos anos, estando entre os maiores produtores do mercado agrícola mundial. 

Segundo o documentário no Brasil a produção de Grãos cresceu 75% em 10 anos já a produção de agrotóxicos cresceu 140%. A utilização em larga escala dos agrotóxicos e das sementes transgênicas e a produção agrícola e em larga escala estão altamente atreladas. 

A agricultura familiar e os produtos hidropônicos não têm escala industrial, o que os torna inviáveis na substituição, pura e simples, das lavouras que utilizam os venenos e chegam até as mesas de todo o mundo.   

Há espaço para estes dois modelos de produção de alimentos que podem perfeitamente conviverem, cabendo ao consumidor à escolha, porem devido ao preço dos alimentos livres de veneno muitos não tem escolha o uso de agrotóxicos diminui o custo final ao consumidor e possibilita a levada de alimentos a todos. 

 

 

 

 

ATIVIDADE 

 

1.Assista ao vídeo O VENENO ESTÁ NA MESA e comente som suas palavras sobre o perigo dos agrotóxicos na agricultura. https://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg&t=6s