Gestão Democrática
princípios e práticas
Os
princípios orientadores das práticas da gestão democrática podem
ser aplicados tanto em escolas que ainda não tem um adequado
funcionamento ou uma definição de orientação política norteadora
e nesse caso, buscam um modelo de organização, como também pode
servir para reajustar ou rever os objetivos de um sistema de ensino
existente devidamente articulado, mas que não conseguiu integrar
todos os membros da equipe, isto é, corpo docente e corpo discente
unidos pelo mesmo objetivo. Sua aplicabilidade depende da adesão de
todos desejarem atrair para a escola maior independência. Contudo, a
garantia de autonomia das escolas pelo poder público se revelou como
uma icógnita que Libâneo (2004, apud Melo, 2015, p. 42) denuncia
como autonomia relativa. Nas sociedades capitalistas as decisões a
serem tomadas passam pelo poder que se tem do capital, e considerando
que a autonomia das escolas dependem em grande medida do repasse de
verbas governamentais, isto é, a autonomia relativa depende da
autonomia absoluta, as escolas até podem e devem traçar objetivos,
contratar pessoal, envolver pais e comunidade, mas precisará de
recursos para que a articulação de um projeto de gestão
democrático-participativo não seja engavetado.
aplicação nas escolas
De
modo muito genérico podemos afirmar que as escolas se esforçam para
instalar um modelo de gestão democrática-participativa, no entanto
alguma força impede sua plena realização nos moldes do Plano
Nacional de Educação. O que se percebe são princípios atuando de
forma fragmentada entre um princípio e outro, em vez de todos
conjuntamente no mesmo espaço, assim por exemplo se toma
conhecimento de que determinada escola do bairro tem satisfatória
participação da comunidade do que a escola “B” ou seja,
desenvolve cursos e serviços gratuitos à comunidade, há presença
de programas de governo, significando
com isso que a escola “A” seja mais orgânica do que a escola
“B,” no entanto a escola “B” tem grêmio estudantil, os
alunos participantes são politizados, promovam atividades culturais
e de lazer no bairro e apoiam os movimentos sindicais como legítimas
reivindicações da classe trabalhadora.
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO,
José C. Organização
e Gestão da escola: Teoria e Prática.
Goiânia: Alternativa, 2004
MELO,
Beatriz. M. Projeto político pedagógico e gestão do trabalho
escolar. [livro texto], Disponível em
http://ava.ead.ufal.br/pluginfile.php/130511/mod_resource/content/4/Material%20Did%C3%A1tico%20PROJETO%20POL%C3%8DTICO%20PEDAG%C3%93GICO%20E%20GEST%C3%83O%20DO%20TRABALHO%20ESCOLAR.pdf
Acesso em 03 de Out. de 2015
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário, sua mensagem é muito importante para nós.