LEITURA PSICOLOGIA DA RELIGIÃO EM JAMES , JUNG E FREUD

Palavras-chave/  Descritores: imagem primordial; símbolos; neurose

    A psicologia da religião interessa-se pela influência (reflexos ou consciente) no comportamento, ações e sentimentos humanos. Para William James, a religião possui um caráter institucional e outro pessoal, entre religiosidade sadia e enferma. Interpretou o fenômeno religioso a partir do indivíduo, suas emoções e sensações. Jung via a religião como sistemas interdependentes (Ego, self, inconsciente Pessoal, coletivo, arquétipos, etc.) que  exercem influências sobre os indivíduos. Consciente e inconsciente se relacionam reciprocamente por meio da percepção, das linhas não-racionais de comunicação como o inconsciente coletivo. O inconsciente é constituído de duas camadas: uma pessoal (interação indivíduo/ambiente) e a coletiva (instintos, complexos, arquétipos). No fundo dessas teorias, é a psique humana que produz o arquétipo sobre Deus e confrontá-lo daria origem ao caos. 

    Somente o rito poderia reintegrar o homem ao numinoso, como defesa do próprio Ego, da união dos opostos, consciente X inconsciente. Nessa trama da psique nasce o símbolo, a imagem primordial que é materializada nos sonhos, nos mitos, contos e ações com o objetivo de resguardar o Ego. A experiência religiosa e a origem das religiões (sonhos, visões, êxtases) se dão através do inconsciente. Segundo Jung, a religião é uma neurose infantil, um mecanismo de defesa, o sentimento de impotência ligada a figura paterna, Deus e tudo mais são frutos do inconsciente. Reconhece haver uma estreita relação entre cerimônias religiosas e atos obsessivos segundo o critério de semelhança e pulsões.

 

Fonte 

 (http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Editora/Ciencias_Religiao/Artigo2-6.2.pdf. Acesso em 21 de Fev. De 2017)

  


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