MITO E RELIGIÃO INTERPRETAÇÃO PSICANALÍTICA DOS FUNDAMENTOS

 


Palavras-chave/  Descritores: psique; arquétipos; inconsciente        

    Este século decepcionou as expectativas da civilização: não realizou progressos, valores humanos foram invertidos por ações delitivas, proliferações de seitas, fundamentalismo religioso e outros fenômenos do século. No de correr dos milênios, a evolução do pensamento humano passou do pensamento mítico para o lógico-racional. A realidade atual pode ser dividida em dois diferentes mundos: o primitivo e o civilizado, embora ambos sejam absorvidos pela cultura, subsistem como  sistemas antagônicos em que um vê o homem como mortal, sexuado e cultural e o outro o percebe como imortal, andrógeno e completo. Sob a lente da psicanálise o mito não é encarado como uma mentira, antes uma experiência profundamente religiosa, uma forma de compreender o mundo, as forças e o destinos impessoais, os arquétipos, os medos. 

    No entanto, com o desenvolvimento da civilização o mito perde seu encantamento. Para Freud as representações religiosas são realizações dos desejos mais urgentes da humanidade. No curso do desenvolvimento cultural, a humanidade apresentou muitas de suas neuroses, renúncias pulsionais indispensáveis à convivência humana. A religião seria a neurose obsessiva universal. Os fundamentalismos religiosos produzem o “Terror Primordial” projetam o papel de protetor da cultura, mas excluem todos os outros numa pulsão de agressão e autoaniquilamento.

 

Fonte:

(http://ava.ead.ufal.br/mod/url/view.php?id=100149. Acesso em 20 de Fev. De 2017)

  


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