RITOS – rituais de passagem, iniciação e morte: estrutura e função

 




 

Palavras-chave/  Descritores: ritos; rituais; ritos de passagem 

    Rito é a representação de um mito, estrutura de organização da sociedade, uma forma de legitimar as ações, conceder segurança. Dividem-se em sagrado e secular. Atribuem papeis e identidades aos indivíduos. Sua presença nas sociedades humanas unem o que há de comum no grupo. Caracteriza-se pela comunicação simbólica, repetição de atos e palavras. Os ritos estão presentes nas sociedades de várias maneiras: nas festas, no trabalho, no lar, na educação. Há os ritos de passagem que servem para marcar fases da vida (nascimento, puberdade, casamento, morte) e incluir um novo indivíduo no grupo social. Os ritos de iniciação conferem status e um novo renascimento simbólico. Os ritos mortuários preparam o indivíduo para uma pós-vida, garante segurança em sua travessia e tem a função de cronometrar o sofrimento dos indivíduos. 

    Os ritos fúnebres seguem a seguinte lógica: agonia, velório, exéquias, condolências, luto, visita ao cemitério, culto. A ritualização do cadáver depende de cada sistema religioso, como a recusa do funeral, a aceleração, ocultação, inumação, conservação, destruição, ingestão, oblação, toalete mortuária, vigília e o luto.

 

Fonte:

[(http://ava.ead.ufal.br/pluginfile.php/188870/mod_resource/content/1/03.pdf. Acesso em 19 de Fev. De 2017)]

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