Sociedade secreta Thule
A relação entre política e
religião é bem antiga, há exemplos de envolvimento por toda parte. Durante a
Segunda Guerra Mundial se cogitou que as ideias extremistas de Adolf Hitler com a ideologia nazista tiveram inspiração religiosa. Os ritos cívicos que o ditador
nazista exibia lembrava em muito a coesão das religiões em torno de senso
comum. O nazismo alemão estaria fundamentado na doutrina de uma antiga
sociedade secreta da qual o próprio Hitler teria incorporado ideias religiosas
de “pureza” racial para legitimar o Nazismo. A sociedade secreta, conhecida
como Thule, cujo lema era: Lembra-te que tu és alemão, mantenha o teu sangue
puro! - teria inspirado o genocídio de milhões de judeus. A influência dessa
sociedade pode ser verificada na utilização do seu símbolo religioso, a
suástica, pelo Terceiro Reich (SOCIEDADES SECRETAS, 2016).
Para
Hither, diante dos outros povos os alemães eram a melhor espécie humana. Porque
eram os únicos do ramo indo-europeu que não havia se miscigenado com diferentes
povos. A mistura entre os povos teria contribuído para perda da caraterística
inicial de raça pura e como os alemães descendiam dos povos arianos, Hither
proclamava sua superioridade (Abril Cultural, 1969).
Entre historiadores e acadêmicos
há um consenso de que Hitler defendia uma ideologia anticristã e
anticlericalista, mesmo tendo Hitler afirmado em campanhas que era contra o
ateísmo, o extermínio de judeus em seu governo contraria o discurso. Para esses
pesquisadores, Hitler desejava implantar uma ideologia que substituísse o
Cristianismo na Alemanha. A definição deste projeto ficou conhecido como
religião política (Shakey (2018), apud Wikipédia).
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