RESENHA: PRETO & BRANCO NO QUARTEIRÃO DO SOUL DE BELO HORIZONTE
Esta resenha descreve como um movimento cultural pode ser incorporado às lutas por direitos civis. O lugar de estudo foi o centro da cidade de Belo Horizonte, como cenário reconfigurado para o movimento Soul. A autora problematiza a apropriação do espaço urbano por grupos marginalizados como um fenômeno sócio-histórico. Explicita como o Soul se consolidou como linha de identidade histórica para sisters e brothers da periferia. Mais que isso, faz uma releitura da influência norte-americana apontando peculiaridades significativas do modo de ser brasileiro. Fica perceptível como a arquitetura do lugar, os espaços configurados podem sofrer mudanças e reconfigurações. O objetivo da pesquisadora foi procurar compreender o comportamento dos adeptos, o significado simbólico do Soul, a percepção que os integrantes têm enquanto movimento de resistência. A entrevista com os adeptos do Soul ampliou o espaço de manifestação do pensamento de um movimento que inicialmente foi reprimido. À luz de Thom